quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Humanização!

   Qual foi a última vez em que você parou para vê o raio de sol entrar em seu quarto? Qual foi a última vez em que parou, em meio ao caos do dia-a-dia, para observar a paisagem que te rodeia? Quando foi a última vez em que viu um sorriso sincero? Quando você se perguntou se o outro (ao seu lado) está bem? Quando foi que faltou humanidade no ser humano? Onde começou este caos, esta loucura imposta aos que nascem? Será que seria perda de tempo você, só por um instante que seja observar os detalhes dos locais em que passa?
   São perguntas que me norteiam todo o tempo e que se tem intensificado nesses últimos dias. O que falta para sermos felizes, talvez seja apenas uma palavra chamada “HUMANIZAÇÃO”. A percepção de pequenas coisas; sentir-se tocado com o sorriso de uma criança; procurar profundidade nos discursos tão banalizados, tão solto ao vento; agradecer por cada pedacinho de mundo, por paisagens tão estonteantes, sublimes.
   Ao assistir um programa de televisão, com uma fonoaudióloga a qual não me recordo o nome, percebi que ainda existem seres tão nobres e encantadores, que nos fazem acreditar na remição de todos os erros cometidos por nós e por nossos “irmãos”, que nos fazem crer na alma pura. Por isso te pergunto caro leitor: Você já fez o seu ato de humanidade hoje?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

L.F.

  Coisa estranha, meio trovão, meio calmaria depois da tempestade. Assim como chegou, foi-se. Nem preferência, nem lugar, apenas nome incerto. Lembrar de "besteiras", de beijos, da alegria, não me peça mais, é apenas o que tenho em mente, mas isso já me basta. Acolheu-me, deu-me segurança e felicidade, em instantes, verdade, mas me pareceu uma eternidade. Se vou encontrá-lo? Não sei, quem sabe? O destino nos reserva surpresas tamanhas e questão de tempo é enganar-se. O importante é saber que foi bom o bastante para permanecer em minha memória, lembrarei com muito gosto dessas iniciais "L.F.".
                                                                     Alexandra Alonso

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O primeiro voou do pássaro.

   Quando eu quis voar, você me disse para ter calma e muita cautela. Quando me acostumei com o ninho me empurrou em meio a um precipício, quase me machuquei. Entretanto, já perto do chão, criei coragem e consegui voar. Fiquei com muita raiva do que fez. Resolvi procurar um sábio e contar todo o acontecido. Ele me perguntou: “quando enfim resolveria voar?” e indaguei o que aquela pergunta havia com a história que o tinha contado anteriormente. Disse-me: "através dessa resposta você obterá o porquê do empurrão ganho." Sair pensativo, queria saber o porquê, mas não conseguia enxergar a resposta. Então alçando voou livre, me dei conta que se você não tivesse me atirado ao precipício, me dando o chamado "velho empurrãozinho" nunca iria conhecer as maravilhas criadas por Deus e não perceberia a grandeza de minha alma e o quanto sou forte e inteligente.
   O que quero fazê-lo enxergar é a sua essência envolvida por essa história já ouvida em tantas outras. Obrigada meu pequeno beija-flor.  
   
   História criada em homenagem a meu irmão e meus pais que me fizeram alçar voou livre e perceber o quão interessante e capaz sou. 

sábado, 19 de setembro de 2009

Al alba!!

  Estava pensando o que deveria escrever nesta primeira postagem. Pensei em mil coisas, pensei nas pessoas que amo, em meus sentimentos, na minha solidão, nas escritas bestas, na música que escutava enquanto teclava e vários episódios passaram em minha mente. Mas a verdade é que para mim ainda é estranho escrever coisas tão minhas, tão pessoais para outras pessoas e em verdade não ando lá muito bem. Não ando bem com meu coração, minha mente e acreditem nem com minha alma. Planos, tenho muitos, presente, sinto que está se esvaindo por entre meus dedos e francamente tento, mas não tenho conseguido recuperá-lo, ou ao menos saber aproveitar tudo que Deus tem me proporcionado. E tenho me crucificado por erros tão banais. Por isso deixarei aqui, caros leitores, o meu grito de desalento e peço um pouco de calma para que possa publicar coisas de boa qualidade que os farão sorrir e se emocionar com um pouco de mim e minha vida.
   Att. Alexandra.
   P.S.: Al alba significa ao amanhecer.